São classificadas nessa categoria os fundos que tenham pelo menos 80% do patrimônio aplicado em ativos vinculados à variação da taxa de juros, de índices de preço, ou as duas coisas.
Para terem esse tipo de exposição, os fundos de investimento aplicam, basicamente, em títulos de renda fixa. De maneira simplificada, quem compra esses títulos na verdade “empresta” dinheiro, em troca de receber juros.
Quando eles compram títulos públicos federais, debêntures, CDBs (certificados de depósito bancário) e outros papéis, eles “emprestam” o dinheiro dos investidores ao governo, às empresas ou aos bancos. E esperam, no futuro, receber os recursos de volta, com juros. É dessas operações que vêm o retorno que os fundos de renda fixa oferecem aos seus investidores.
Existem fundos de renda fixa que aplicam em papeis com taxa apenas pré-fixada (valor fixado) , inflação (IPCA+) ou pós-fixado (% do CDI). Eles podem aplicar em papeis do Tesouro (emprestando dinheiro para governo), emissão bancária (emprestando dinheiro para bancos) e para empresas, emprestando dinheiro para elas. Os fundos que possuem posição emprestando dinheiro para empresas tem a sigla "CP" ao final do nome.
Preparamos um conteúdo aprofundado sobre:
O que são Fundos de Renda Fixa e como investir?
Tributação
A tributação em um fundo de renda fixa segue a tabela regressiva:
- Até 180 dias - 22,5%
- De 180 até 360 dias - 20%
- De 360 até 720 dias - 17,5%
- Acima de 720 dias - 15%
Lembrando que o IR incide apenas sobre a rentabilidade.
Melhores fundos de investimentos do mercado
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